Nas duas últimas semanas tive oportunidade de ver dois espetáculos teatrais inesquecíveis. O primeiro aconteceu na rua, com o Grupo Teatro que Roda, numa adaptação do clássico Macunaíma de Mário de Andrade.
O que mais surpreende nas peças do grupo é que elas são de rua, mas se movem, se deslocam pela cidade e se apropriam de seus ambientes. Foi fantástico acompanhar seu deslocamento, participar da cena, se surpreender com os movimentos das personagens, suas idas e vindas e aparições em lugares improváveis. Uma arte de rua pulsante, alias, arte pulsante e em movimento literal. O centro foi muito mais divertido e vivo durante aquela hora.
Ontem fui ver o Circo Teatro Udi Grudi, de Brasília, no Teatro Sesi, aqui em Goiânia. No caso deles, o que impressiona é sua criatividade para transformar objetos do lixo, da sucata, em um cenário vivo, em instrumentos musicais, em personagens, figurino, tudo ali era reaproveitado, ganhava vida nova.
Me identifico demais com esse trabalho, pois no grupo que participo, o Vida Seca, fazemos algo semelhante, porém, mais musical e menos teatral. Foi inspirador assisti-los, uma peça simples e forte, sobre a miséria humana e nossa capacidade de superação.
Um salve para o teatro!
Poeminhas ecológicos
Há 11 horas
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