segunda-feira, 4 de maio de 2009

Relatos de uma Virada - parte 1


Quando fiquei sabendo que Arrigo Barnabé, Tom Zé e Egberto Gismonti iam apresentar álbuns clássicos de suas carreiras durante a Virada Cultural(www.viradacultural.org) em São Paulo, não tive dúvidas: tinha que ir conferir.

Junto a minha companheira Lu encarei 14 horas de busão até Sampa, chegando lá no dia 1º de maio. Nesse primeiro dia aproveitamos e conferimos um evento muito legal, chamado Jazz nos Fundos(http://jazznosfundos.net/).

Mas minha cabeça não saia do dia 02 de maio no Teatro Municipal, para saber se conseguiria ver ao menos um dos três shows que tanto ansiava, até porquê várias pessoas me relataram das gigantescas filas para eventos no Municipal. Logo depois do almoço partimos para a fila, por volta das 15 horas e lá ficamos até a entrada para o show de Arrigo, por volta das 17h. Foi uma espera muito boa, onde fizemos amizades, inclusive com um integrante da banda Porcas Borboletas(http://www.porcasborboletas.com.br/), o Ricardo, meu xará.

Veio então o grande êxtase, primeiro pela incrível arquitetura do Teatro Municipal, realmente arrebatador (infelizmente não deixam tirar nenhuma foto lá dentro, mas eu também não tinha máquina). Melhor que isso foi a apresentação de Clara Crocodilo( baixe neste link http://www.badongo.com/pt/file/1589594) com Arrigo Barnabé e banda Sabor de Veneno, realmente fez valer cada centavo que gastei para estar em São Paulo – o show por sua vez foi de graça como toda a programação da Virada – e me fez ficar com dor na mandíbula, pois eu não conseguia tirar o sorriso da cara. Incrível como Arrigo possui uma energia juvenil, uma irreverência mordaz, e a banda Sabor de Veneno é fantástica com destaque para as duas belas cantoras, Suzana Salles e Vânia Bastos, com domínio vocal perfeito para a difícil execução deste disco maravilhoso. Esse é pra vida toda, o disco e o show.

2 comentários:

  1. Clara Crocodilo ao vivo! Quase fiquei com inveja. Acho que o espetáculo desse clássico das nossas rodinhas deve ser testemunho mesmo impronunciável. Como diria meu grande brother Herman: "só para loucos". Que bom que te sobram parafusos soltos, meu amigo!

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  2. É isso ai meu querido!!!Temos que ser mais loucos um pouco nessa vida, se não ninguém aguenta. Ano que vem tamo lá nós dois, pode crer?? Grande abraço!

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